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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Você sabia que existe transplante de ossos?

ossos Os ossos retirados de um doador, após seu falecimento, podem beneficiar aproximadamente 30 pessoas

Você já deve ter ouvido falar em transplante de medula, coração, córnea, rins, fígado. Mas sabia que existe também o transplante de ossos?

O Banco de Tecidos Músculoesqueléticos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), do Ministério da Saúde, é responsável pela captação, processamento e distribuição de osso, tendões e meniscos para utilização em cirurgias de transplantes na área da ortopedia e odontologia. Localizado no Rio de Janeiro, o Instituto possui equipes preparadas para realizar captações 24 horas por dia, 365 dias do ano.

O desenvolvimento tecnológico e a pesquisa na área de bancos de tecidos fazem parte de suas atividades, com o objetivo de aprimorar constantemente o processamento e a utilização desses tecidos. O Into atua ainda em campanhas de divulgação para chamar a atenção da sociedade para os problemas enfrentados pelos bancos de ossos brasileiros, que necessitam urgentemente de doadores

Saiba mais!

É possível doar osso?
Sim. O Into tem uma fila que atende a pacientes que necessitam de Tecido Ósseo em todo Brasil

Você sabe que o osso pode ser transplantado?
Com certeza você já ouviu falar em transplante de medula, coração, córnea, rins, fígado. Existe também o transplante de ossos. Mas ainda há muita desinformação e preconceito sobre o assunto.

Como funciona o processo de doação?
Familiares de pacientes hospitalizados que venham a falecer devem solicitar ao profissional de saúde que acompanha o caso que comunique à Central de Transplante do Rio de Janeiro. O Into, então, será acionado. Os telefones do programa são: 155 (Estado do Rio de Janeiro) e 08002857557 (outros Estados). Feita a notificação, um funcionário do programa vai até o hospital para fazer uma avaliação sobre a possibilidade da doação, que inclui a realização de um questionário de triagem sobre o possível doador. Após aprovação, o Banco de Tecidos é informado e desloca sua equipe para a unidade de saúde.

Quem pode doar
Pessoas com idade entre 18 e 70 anos, que não tenham sido vítimas de câncer ósseo, osteoporose ou doenças infecciosas transmitidas através do sangue (como hepatite, AIDS, malária). Não é permitida doação de pessoas que, há menos de um ano, possuírem tatuagem, tiverem feito uso prolongado de corticóides, acupuntura ou recebido transfusão sanguínea. É muito importante que os futuros doadores expressem, em vida, sua vontade de doar ossos já que, após confirmação do falecimento, a autorização é dada pela família.

Há risco da retirada de ossos com o paciente ainda vivo?
Não. A doação só pode ser feita depois de confirmada a morte do doador, sendo ela encefálica ou cardíaca, com o consentimento da família.

Quais pacientes podem precisar de um transplante ósseo?
Aqueles que apresentem perdas ósseas decorrentes de tumores, trocas de próteses e traumatismo, além de pacientes portadores de deformidades congênitas e de coluna, problemas odontológicos, etc

Você sabe quantas pessoas podem ser beneficiadas em uma doação de ossos?
Os ossos retirados de um doador, após seu falecimento, podem beneficiar aproximadamente 30 pessoas.

Autorizada a doação, o cadáver ficará mutilado ou deformado?
Não. O cadáver do doador passa por uma cuidadosa reconstrução. Retiram-se os ossos dos braços e das pernas e, em substituição, colocam-se outros de material sintético. Sendo assim, a aparência do doador permanece preservada.

Em quanto tempo pós-morte, com o coração parado, é possível a retirada dos ossos?
A equipe tem até 12 horas pós-morte para captar o tecido e armazená-lo no Banco de Tecidos.

Após a retirada dos ossos, como é realizada sua preparação para o transplante?
Os ossos são encaminhados para o Banco de Tecidos do Into, onde são processados em uma área especial, com ar totalmente puro para evitar contaminação por bactérias e vírus. Depois disso, são armazenados em temperatura de -80ºC, podendo ser guardados por até cinco anos. O Banco de Tecidos do Into possui capacidade de armazenar ossos de mais de 50 doadores - com nível de segurança semelhante ao dos principais bancos de ossos do mundo - e controle de qualidade em todos os estágios do processo.

Como os ossos são disponibilizados para os pacientes que precisam de transplante?
Quando um paciente precisa de transplante ósseo, seu médico preenche uma solicitação para que o Banco de Tecidos o inclua em sua fila. A disponibilização dos ossos para transplante segue a ordem cronológica dessa fila. Portanto, a doação não pode ser feita para um paciente específico, a menos que esse seja o próximo da fila a receber o transplante.

Existe algum custo para o doador ou para o receptor?
Não. Todo o processo realizado pelo Banco de Tecidos do Into é gratuito, incluindo a captação, o processamento e a distribuição dos ossos. Não há custo para as famílias do doador e do receptor.

Fonte: Into/ CIHDOT - Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante Edição: Comunicação Interna/ASCOM/GM/MS

Sua toalha é (muito) mais suja do que você imagina

Foto: Reprodução
Onde você costuma deixar sua toalha de banho? E com que frequência você a lava?

Um novo estudo acaba de mostrar que ela pode estar mais suja do que você imagina e cheia de bactérias prejudiciais à saúde. De acordo com informações da versão on-line da revista americana Time, as toalhas são um local propício para o crescimento de microrganismos.

Cada vez que você usa a tolha, você transfere bactérias naturalmente presentes na sua pele e qualquer outro germe que você esteja carregando. Além disso, elas são úmidas, quentes, absorventes e costumam ficar penduradas em banheiros escuros. Ou seja, a combinação perfeita.

Bactérias coliformes
Embora a maioria desses germes não vá ter nenhum efeito negativo à sua saúde, já que fazem parte de você, outros, como a Escherichia coli ou a Salmonella, bactérias coliformes presentes nos banheiros podem ser prejudiciais à saúde. Em um estudo que ainda não foi publicado, Charles Gerba, microbiologista da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, descobriu que cerca de 90% das toalhas estavam contaminadas com bactérias coliformes e cerca de 14% com E. coli.

Outra pesquisa, também realizada por ele, encontrou essas mesmas bactérias em panos de prato na cozinha. A quantidade de bactérias E. coli presentes nessas toalhas estava associadas a quantidade de vezes que elas eram lavadas.

Compartilhamento
Compartilhar toalhas também pode não ser uma boa ideia. Após um surto de MRSA, infecção causada pela superbactéria Staphylococcus aureus, em jogadores universitários de futebol americano de Los Angeles, um estudo descobriu que o compartilhamento de toalhas entre os atletas propiciou a transmissão da doença. Isso acontece porque algumas pessoas podem carregar o microbio sem desenvolver a infecção, no entanto, ao passa-las para outra pessoa, ela pode desenvolver a infecção.

A boa notícia é que a menos que você tenha cortes, machicados ou pele seca, condições que facilitam a entrada dos micróbios em seu organismo, é improvável que você fique doente só de entrar em contato com uma toalha usada por outra pessoa. É impossível manter sua tolha completamente livre de germes, mas é possível evitar os riscos associados à proliferação desses micro-organismos ao lava-las com mais frequência.

Segundo Gerba, a maioria das pessoas não lava bem as mãos, então, ao enxuga-las em uma toalha, acabam esfregando bactérias em um local propício pra seu crescimento. “Após cerca de dois dias, se você secar seu rosto em uma toalha de mão, você provavelmente vai ter mais bactérias E. coli no seu rosto do que se você colocasse sua cabeça dentro de um vaso sanitário e desse descarga”, disse.

Higiene é o segredo para a prevenção
Existe uma forma de prevenir a contaminação? Sim: manter suas mãos e toalhas limpas frequentemente. Gerba recomenda que as toalhas que ficam no banheiro sejam lavadas a cada dois dias de uso, princialmente se tiver crianças em casa. Mas se as toalhas forem mantidas secas entre os usos, é possível postergar a lavagem para uma semana após o uso.

O modo de lavagem também é importante
Bactérias conseguem sobreviver a detergentes comuns, então o ideal é usar água quente e um produto com alvejante de oxigênio ativado. Em resumo: se você mantiver suas mãos e suas toalhas limpas, é improvável que você fique doente por isso.

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